Escavações na Jordânia, nas vizinhanças do mar Morto, revelaram um dos mais antigos conjuntos de celeiros do mundo, trazendo pistas sobre as origens da agricultura no Oriente Médio. As estruturas, com cerca de 11 mil anos de idade, foram estudadas pelos arqueólogos Ian Kuijt e Bill Finlayson e estão descritas na revista científica "PNAS". A arquitetura dos celeiros revela paredes de adobe, pedra e pau-a-pique, com assoalho elevado para permitir a ventilação dos cereais (cevada e aveia selvagens) e dificultar o ataque de roedores. Aparentemente, os moradores da região estavam recolhendo essas plantas de forma intensiva na natureza, o que, nas gerações seguintes, levaria à agricultura propriamente dita.
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