sexta-feira, 24 de abril de 2009

COMO CONTROLAR FORMIGAS DE FORMA ALTERNATIVA

Os fomigueiros tendem a ocorrer em terrenos compactados, pois ao que nos parece a formiga está inserida dentro do sistema com o intuito de fazer aeração. Então, o aparecimento de formigas é sinal de que meu terreno está compactado ou desgastado.
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Após o trato da terra para cultivo, as formigas geralmente manifestam-se violentamente em direção aos plantios, isso ocorre por alguns motivos: o primeiro, é a redução de alimentação, pois outrora tinha diversas colonizadoras (ervas daninhas) logo em seguida não mais tem, sendo o jeito atacar plantações a fim de sobreviverem; outra coisa é que as formigas não comem as folhas das plantas e sim em seus formigueiros produzem um fungo para sua alimentação, para elas é muito melhor um único tipo de folhagem, pois facilita o cultivo do fungo.
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Nunca devemos tratar a formiga como inimigo, mais sim como uma companheira de trabalho, pois, ela é como o inspetor e nos aponta a direção que devemos seguir, mostra algo que está ocorrendo de errado. Mas, se surgirem ataques severos, podemos controlá-las com técnicas alternativas simples, sem uso de defensivos.
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Uma forma de controle das formigas é o uso da matéria orgânica (restos de culturas), pois as formigas não gostam de terrenos com muita matéria orgânica. Outra técnica muito eficaz e econômica é o uso da água, fazendo levadas de água em direção ao formigueiro para que quando chover o formigueiro inunde, ou colocando, no local de sua trilha, uma lata com água.
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O uso de algumas plantas maléficas para as formigas também se mostra como uma boa alternativa de controle. Assim sendo, é recomendado o plantio de gergelim ou de burra leiteira na boca do formigueiro, também pode ser usada a calda de Agave, feita usando 3 folhas, maceradas e misturadas com água, isso destrói sua alimentação reduzindo suas possibilidades de desenvolvimento (crescimento).
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As formigas adoram milho e farinha de mandioca, então ao perceber o ataque delas às culturas cultivadas jogue esses alimentos no pé da cerca, com pouco tempo elas estarão deixando as folhas para levar as sementes.
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Outra forma seria o uso de seus predadores, os mais conhecidos são o Tamandu- Bandeira e o Tatu, que porém com os deflorestamentos quase não existem mais, porém uma solução é usar galinhas como predadoras, isso vai fazer bem ao seu roçado, pois, a galinha caipira é carnívora e precisa de insetos para sua sobrevivência.
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Todos esses métodos já foram testados e tiveram diferentes graus de sucesso, todavia o que percebe ser mais eficaz é a prevenção. Daí a questão, como prevenir formigas? Utilizando o solo de forma equilibrada e aumentado a diversidade de culturas, o que na prática percebemos que quanto mais diversificadas menos o ataque de formigas.
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Adaptado de Rede de Agricultura Sustentável

quarta-feira, 22 de abril de 2009

ARTE NATURAL

BNB DESTINA R$ 1,36 MILHÃO PARA PROJETOS DE PESQUISA E DIFUSÃO TECNOLÓGICA‏

O Banco do Nordeste do Brasil (BNB) lançou três editais, com um aporte financeiro da ordem de R$ 1,36 milhão, para seleção de projetos de pesquisa e difusão tecnológica. O objetivo é otimizar a aplicação de recursos e oferecer maior celeridade na solução de gargalos para atividades de impacto econômico em sua área de atuação.
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Os avisos referem-se à pesquisa e difusão de tecnologias para caprinos e ovinos, bem como para Arranjos Produtivos Locais (APL) de Sergipe e ao apoio à elaboração de teses e dissertações sobre APL do Estado. São contempladas as seguintes linhas temáticas, entre outras: exigências nutricionais, sistemas de produção com indicadores econômicos e zootécnicos de alternativas de cruzamento, manejo sanitário, reflorestamento com espécies forrageiras nativas, desenvolvimento de rações de baixo custo, implantação de bancos comunitários e energias alternativas.
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Podem participar entidades sem fins lucrativos (fundações, institutos, autarquias, ONG`s e outras entidades), com sede nos estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia ou Norte de Minas Gerais, legalmente habilitadas a conduzir projetos de difusão tecnológica e com comprovada estrutura e competência para o mister.
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Os recursos são concedidos às instituições proponentes em caráter não-reembolsável, com valor individual, em cada proposta, não superior a R$ 50 mil para o Aviso 01/2009 (Caprinos e Ovinos), R$ 30 mil para o Aviso 02/2009 (Fundeci-Fapitec/ Arranjos produtivos locais) e, para o Aviso 03/2009 (Fundeci-Fapitec/Programa de bolsas), R$ 12 mil referentes a mestrado e R$ 16,8 mil a doutorado.
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Para o Edital 01/2009, os projetos devem ser apresentados até o dia 04 de maio e para os outros dois avisos, o prazo é até 04 de junho. Os interessados podem acessar a página www.bnb.gov.br e procurar o menu do Fundeci, em que estão disponíveis os editais e o download do formulário. A divulgação dos projetos pré-selecionados está prevista para 30 dias após o prazo final de recebimento das propostas.

CALOR PREJUDICA ECONOMIA DOS PAÍSES POBRES

Um estudo do MIT (Massachusetts Institute of Technology) aponta um obstáculo um tanto inusitado para os países pobres acompanharem a dinâmica de desenvolvimento mundial: o calor.

O professor do Departamento de Economia do MIT, Benjamin A. Olken, examinou dados referentes ao clima e à economia mundial no intervalo entre 1950 e 2003 e chegou a uma tendência interessante: cada aumento de 1ºC na temperatura global refletiu em uma queda de 1,1%, em média, exclusivamente no crescimento dos países pobres. Já os países ricos não eram afetados conforme o aumento do calor.

A relação entre clima e crescimento econômico parece ter a ver com a alteração do desempenho da agricultura. Como esse setor é a base para a maioria dos países pobres, o aquecimento global afetaria somente eles. “Se o futuro refletir o passado recente, os governantes devem se preparar para o aumento da distância entre países ricos e pobres, já que o planeta continua esquentando”, alerta o professor Olken.

Embora as causas ainda não sejam totalmente esclarecidas, os estudiosos verificaram que o aquecimento afeta, também negativamente, a produtividade industrial, o investimento, a produção científica e até a estabilidade política.

Olken ainda ressalta que os impactos do calor na economia podem ser amenizados no longo prazo, já que os países podem se adaptar às mudanças climáticas. Entretanto, isso não é motivo para se tranquilizar: segundo a pesquisa, tal adaptação só se consolida depois de cerca de dez anos.

terça-feira, 21 de abril de 2009

CAJU, IDENTIDADE TROPICAL QUE EXALA SAÚDE

O nome caju é oriundo da palavra indígena acaiu, que, em tupi, quer dizer "noz que se produz".

O cajueiro é uma planta rústica, típica de regiões de clima tropical. Na amazônia tropical, as árvores apresentam porte bastante elevado; nos estados do Nordeste brasileiro, a principal espécie de ocorrência é o Anacardium occidentale L., cujas árvores apresentam pequeno e médio porte. Nas regiões de cerrado do Brasil Central as espécies nativas podem apresentar porte médio, como o cajueiro-arbóreo-do-cerrado (A. othonianum), porte arbustivo, como o cajueiro-do-campo (A. humile) ou até porte rasteiro (A. nanum e A. corymbosum). As espécies do cerrado produzem pseudofrutos aromáticos conhecidos como cajuí, que possuem sabor muito agradável e tamanho bem menor do que o caju produzido no Nordeste.

O A. occidentale L. é a única espécie do gênero que é cultivada com finalidade comercial. As demais espécies são exploradas apenas por extrativismo.

O pedúnculo de caju é rico em vitamina C, fibras e compostos fenólicos. Além do potencial vitamínico, estes compostos conferem potencial antioxidante à polpa do caju. Esta propriedade biológica está associada à prevenção de doenças crônico-degenerativas, como problemas cardiovasculares, câncer e diabetes. As amêndoas de caju são ricas em proteínas e lipídeos. Na fração oleosa, predominam os ácidos graxos oléico (60,3%) e linoléico (21,5%), que são gorduras insaturadas e apresentam boa estabilidade, o que é uma característica desejável, tanto para a saúde humana quanto para a tecnologia de alimentos. As amêndoas ainda são ricas em vitamina B1, B2, PP ou Niacina, Fósforo e Ferro.

O líquido da casca da castanha de caju (LCC) é muito empregado na indústria química para a produção de polímeros que são utilizados na produção de matérias plásticas, isolantes e vernizes. Este óleo é constituído principalmente por compostos fenólicos, como os ácidos anacárdicos. As propriedades biológicas dos ácidos anacárdicos têm merecido atenção especial nos últimos anos, por se apresentarem como inibidores de enzimas medicinalmente importantes, além de compreenderem propriedades antimicrobianas, anticoagulante e antitumor.

O incentivo ao uso e à exploração sustentada do caju e do cajuí apresenta-se como uma importante solução para a melhoria da qualidade de vida do homem do campo, especialmente nas regiões Nordeste e Centro-Oeste do Brasil.

STOCK CAR PODE ADOTAR ETANOL A PARTIR DE 2010

O etanol poderá ser o combustível da Stock Car em 2010. De acordo com a organização da categoria, a fornecedora oficial começará o trabalho para desenvolver a novidade já para o próximo ano. Os motores V8 seriam adaptados já a partir deste ano, no primeiro semestre, para que testes sejam realizados. O combustível é mais limpo e tem maior desempenho que a gasolina usada atualmente na Stock Car.

A iniciativa segue exemplos como o da Fórmula Indy, que já usa o etanol há alguns anos. Neste ano, a categoria mostra sua preocupação ecológica ao realizar a "Corrida Verde", que será disputada no dia 25 de outubro, em Curitiba. Na ocasião, os pilotos irão guiar um protótipo do carro feito com materiais ecologicamente corretos.

Globo Rural