segunda-feira, 29 de junho de 2009

BRASIL TERÁ PRIMEIRO LEILÃO DE ENERGIA EÓLICA EM NOVEMBRO.

Reduzir o custo dos equipamentos utilizados na produção de energia eólica, com a adoção de mecanismos que permitam baratear o custo do investimento, é uma reivindicação comum de todos os estados produtores. Esse foi um dos pontos fortes do Fórum Nacional Eólico, realizado na semana passada, em Natal, RN.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Rio de Janeiro, Julio Bueno, outra medida fundamental, que consta da Carta dos Ventos, documento final do encontro, foi a decisão de realizar leilão de energia eólica todos os anos, além de analisar a adoção de um marco regulatório para o setor. O primeiro leilão correrá em novembro deste ano.

Bueno estima em 143 mil megawatts o potencial eólico brasileiro, sem considerar a zona marítima. “O Brasil podia ser neste momento, se todo o potencial fosse empregado, iluminado completamente por energia eólica. E, na verdade, a energia eólica representa menos de meio por cento da matriz energética brasileira. Então, precisamos fazer um esforço para gerar mais energia eólica”, afirma.

Atualmente, o governo federal permite a importação de equipamentos para usinas eólicas e cobra uma taxa de 14% de IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados. Os secretários estaduais de energia defendem que os equipamentos para geração de energia eólica não paguem imposto, nem interno, nem externo. “Se você quer uma gerar uma energia limpa, não cobra imposto que, na verdade, é um detalhe, porque o imposto importante incide sobre a geração de eletricidade”, diz.

EMPRESA INAUGURA EM SP PLANTA PILOTO PARA PRODUZIR BIODIESEL A PARTIR DA CANA

A primeira planta piloto de produção de diesel à base de cana-de-açúcar foi inaugurada nesta quinta-feira (25/06), em Campinas, SP. A empresa Amyris Brasil utiliza o caldo de cana-de-açúcar para a produção de diesel, combustível de aviação e produtos da indústria química, como borrachas sintéticas e detergentes. Somente em 2011 o diesel da cana - similar ao do petróleo, mas com um custo menor - deve chegar ao mercado.

'A inauguração da planta demonstra que o Brasil vai se transformar cada vez mais lider em produtos renováveis, de maior valor agregado, a partir da cana de açúcar', afirma Roel Collier, diretor geral da Amyris. Com o objetivo de desenvolver pesquisa tecnológica para seus produtos, a companhia conta com laboratórios de apoio e área de escalonamento e produção, com uma equipe de 40 funcionários, em Campinas.

A empresa utiliza uma tecnologia que permite que as usinas de cana se tornem 'biorrefinarias' com poucas adaptações, usando a infraestrutura de produção e distribuição existentes. Os biocombustíveis e produtos químicos da Amyris têm um desempenho superior e podem ser usados nos motores sem precisar adaptá-los.

domingo, 28 de junho de 2009

PESQUISADORES CONFIRMAM TÉCNICAS PARA REUTILIZAÇÃO DA CAMA DE GALINHA.

Os estudos e testes para aproveitamento da cama de galinha começaram há dois anos e foram desenvolvidos pelos pesquisadores da Embrapa Suínos e Aves, em Concórdia, Santa Catarina. A principal comprovação é a de que técnicas de fermentação com uso de lona garantem a reutilização das camas de aviários de forma segura, com redução significativa da carga bacteriana, inclusive Salmonelas.

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O trabalho realizado em parceria com a União Brasileira de Avicultura (UBA) e Associação Brasileira de Exportadores de Frango (ABEF), ocorreu em duas etapas com o objetivo de avaliar as técnicas de tratamentos que são utilizadas no Brasil: uso de cal, enleiramento da cama no centro do aviário e a cobertura com lona em toda a extensão do aviário.

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A primeira fase do trabalho, concluída ainda em 2007, foi para a avaliação microbiológica dos três métodos, ou seja, objetivou a análise de índices de presença de bactérias mesófilas e enterobatérias totais, grupo que inclui patógenos como Escherichia coli e outras, após a aplicação do tratamento. “Os resultados mostraram que os tratamentos usados no país reduzem substancialmente a carga bacteriana da cama aviária”, explicou a pesquisadora Virgínia Santiago Silva. De acordo com a pesquisa, o tratamento de maior eficiência na redução da carga de enterobactérias foi a cobertura com lona em toda a extensão do aviário. “O uso da fermentação em leira também se mostrou viável, ou seja, o mais seguro é fermentar a cama”, comentou ela.

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Num segundo momento, em 2008, os trabalhos de pesquisa foram concentrados para avaliar a sobrevivência de Salmonella Enteritidis fagotipo 4 (SEPT4) em cama aviária reutilizada e submetida aos tratamentos utilizados no país. A pesquisa foi realizada em aviário experimental, com a inoculação da bactéria. Nesse caso, foram realizados seis repetições de cada tratamento e os resultados validaram o uso dos tratamentos fermentativos. “Nos tratamentos fermentativos a eliminação total da Salmonella ocorreu antes do que nos outros tratamentos. Essa prática pode ser considerada como imprescindível para o controle sanitário na produção avícola”, explicou Virgínia.

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A reutilização da cama aviária é uma prática comum na avicultura brasileira, porém requer tratamento entre os lotes de frangos sadios, o que assegura condições sanitárias adequadas à produção.

AINDA ESTE ANO O FEIJÃO DE CORDA TERÁ MAIS 4 NOVAS VARIEDADES.

São as cultivares BRS Tumucumaque, BRS Pajeu e BRS Potengi e a BRS Cauamé. Todas foram desenvolvidas pelos pesquisadores da Embrapa Meio Norte e serão lançadas no mercado, ainda este ano. A partir desses novos lançamentos, o país passa a ter 17 cultivares de feijão caupi.

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A data do lançamento das novas sementes já está definida: será no II Congresso Nacional de Feijão Caupi e da VII Reunião Nacional de Feijão Caupi, de 24 a 28 de agosto, em Belém, no Pará. Segundo o pesquisador que coordenou a criação das novas sementes, Francisco Freire Filho, as novas cultivares atenderão às exigências dos mercados brasileiro e internacional.

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As novas sementes de feijão caupi serão indicadas para os estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A BRS Cauamé será indicada apenas para o Mato Grosso do Sul.

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Das quatro cultivares apenas a BRS Pajeu tem o porte semiprostrado. As demais têm porte semiereto. As cultivares BRS Cauamé e BRS Tumucumaque têm ciclo médio de 70 dias e são do tipo comercial branco. Já o ciclo médio da BRS Potengi e da BRS Pajeu é de 75 dias. Elas estão classificadas comercialmente como branco e mulato, respectivamente.

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O grande destaque, no entanto é a produtividade delas. No Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, onde foram testadas durante um ano, a BRS Tumucumaque e a BRS Potengi, alcançaram, respectivamente, uma produtividade média de 1,1 e 1 tonelada por hectare. O placar produtivo das demais é o seguinte: BRS Cauamé - 843 quilos por hectare e a BRS Potengi - 979 quilos por hectare.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

CELEIRO DESCOBERTO NA JORDÂNIA DÁ PISTAS SOBRE A ORIGEM DA AGRICULTURA.

Concepção artística de como seria o celeiro.

Escavações na Jordânia, nas vizinhanças do mar Morto, revelaram um dos mais antigos conjuntos de celeiros do mundo, trazendo pistas sobre as origens da agricultura no Oriente Médio. As estruturas, com cerca de 11 mil anos de idade, foram estudadas pelos arqueólogos Ian Kuijt e Bill Finlayson e estão descritas na revista científica "PNAS". A arquitetura dos celeiros revela paredes de adobe, pedra e pau-a-pique, com assoalho elevado para permitir a ventilação dos cereais (cevada e aveia selvagens) e dificultar o ataque de roedores. Aparentemente, os moradores da região estavam recolhendo essas plantas de forma intensiva na natureza, o que, nas gerações seguintes, levaria à agricultura propriamente dita.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

ENTIDADES SE JUNTAM PARA PLANEJAR O MANEJO DA CAATINGA NO SERTÃO NORDESTINO.

Novas ações para manejo sustentável da caatinga no Sertão Central do Ceará serão definidas numa parceria entre a Embrapa e o Projeto Dom Helder Câmara (PDHC), do Ministério do Desenvolvimento Agrário. As primeiras já começaram a ser discutidas pelos pesquisadores da Embrapa Caprinos e Ovinos, em Sobral, no Ceará, que a participação das agrônomas Aparecida Azevedo e Keila Veríssimo, do projeto Dom Helder.

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A idéia é de que o PDHC faça até o mês de julho um diagnóstico de quais comunidades rurais e assentamentos do Sertão Central têm interesse em participar de projetos de manejo com foco na ovinocultura, caprinocultura, sistema agrossilvipastoril e apicultura. Depois, a Embrapa vai atuar em atividades de consultoria para elaboração de projetos de manejo e na capacitação de técnicos e produtores para atuarem como multiplicadores nas comunidades. Esta última etapa acontecerá nos meses de setembro e outubro, sendo um primeiro módulo de treinamento na unidade e o outro como atividade de campo na região.

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Para o chefe adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento, Marco Bonfim, as novas ações abrem boas perspectivas para a formação de multiplicadores que difundam tecnologias como as do sistema agrossilvipastoril na região.

domingo, 14 de junho de 2009

PESQUISADOR INVENTA TIJOLO FEITO DE CASCA DE COCO, DE CASTANHA E DE TUCUMÃ.

Tijolo ecológico: mais resistente que o original e dispensa cimento.

Um novo tijolo inventado pelo Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) não utiliza barro em sua composição. No lugar da argila, são usados restos de casca de coco, de castanha-do-pará e de tucumã, que costumam ser descartados no processamento dessas frutas.

Segundo o pesquisador Jadir Rocha, da área de recursos florestais do Inpa, o novo tijolo é mais resistente que o original, com a vantagem de oferecer mais proteção contra o calor amazônico. “Como as matérias-primas são de vegetais, proporcionam um ambiente muito agradável, faça chuva ou faça sol”, afirma.

Para conseguir agrupar as cascas duras das frutas e formar um bloco compacto, os restos são triturados, misturados com uma resina e prensados. Além de reciclar esses materiais, o tijolo vegetal tem a vantagem ecológica de não precisar ser cozido, evitando que árvores sejam cortadas para alimentar fornos.

Outra vantagem enumerada por Rocha é que o novo tijolo dispensa cimento, pois tem um encaixe que une as peças. Água e cupim, graças à resina utilizada para colagem, também não serão problema. “Utilizamos resina fenólica, uma cola irreversível. Ela é derivada de petróleo. O ideal seria que tivéssemos resinas naturais, mas infelizmente as pesquisas ainda estão começando”, diz o pesquisador do Inpa.

Madeira artificial - Uma outra novidade apresentada pelo laboratório de Rocha é uma chapa resistente fabricada com folhas. Ela serve para fazer móveis e divisórias, substituindo as chapas de aglomerado, feitas de serragem.

“As folhas passam por um processo de trituração e depois são secas e juntadas com resina. Para dar mais sustentação, colocamos mantas de fibras de vidro. Futuramente, vamos substituí-las por um vegetal, mas isso ainda é segredo industrial."

As chapas de folhas e os tijolos vegetais ainda não são produzidos comercialmente, e estão sendo patenteados pelo Inpa. Para que indústrias possam fabricar os produtos, o instituto conta com um setor especializado em vender tecnologias desenvolvidas lá.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

AZEITE ORGÂNICO É DESTAQUE NA BIO BRAZIL FAIR.

Fabricado pela Native, que já conta com uma diversificada linha de produtos livres de agrotóxicos, a novidade vai ser apresentada ao público durante o evento, que acontece de 23 a 26 de julho, em São Paulo. Desenvolvido em conformidade com os padrões orgânicos – por meio de processos reconhecidamente limpos e ecológicos – o azeite está disponível em embalagens de vidro de 250 e 500 ml.

Produzido a partir da oliva extraída da região norte do Chile, o azeite extra-virgem da Native que vai ser apresentado ao público visitante da Bio Brazil Fair passa por um processo de extração a frio, sem auxílio de quaisquer solventes. Com acidez inferior a 0,2% seu processo de fabricação é feito dentro de todos os padrões orgânicos.

Para obter um produto com baixa acidez, a matéria-prima passa por um cuidadoso processo de colheita, no qual são observados os pontos corretos de maturação das olivas para processamento industrial imediato.

Principal evento nacional do mercado de orgânicos, a Bio Brazil Fair reúne produtos que vão dos in natura aos processados, como achocolatados, molhos de tomate, geléias, café solúvel, leite em caixinha, iogurtes, chás em saquinhos, cereais matinais e grãos. A feira é aberta ao público e tem entrada franca.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

MILHO COM MAIORES TEORES DE VITAMINA A PODERÁ CHEGAR EM 2010.

Espigas da linhagem Pró-Vitamina A selecionadas.

A Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG) avaliou 246 acessos de milho de todo o Brasil para identificar o perfil de carotenóides precursores da vitamina A, chamados carotenóides pró-vitamina A. Seis linhagens da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) foram selecionadas e uma variedade com maiores teores de pró-vitamina A está em desenvolvimento O resultado é uma seleção de grãos com até quatro vezes mais carotenóides precursores da vitamina A que os encontrados em variedades comuns. Essa pesquisa foi um dos destaques na III Reunião Anual da Biofortificação no Brasil, que aconteceu de 31 de maio a 5 de junho, em Aracaju-SE.

Segundo o pesquisador Paulo Evaristo de Oliveira Guimarães, em uma das linhagens avaliadas, o valor médio de pró-vitamina A foi de 7,6 microgramas/grama, enquanto as 20% melhores espigas apresentaram valores médios de 9,2 microgramas/grama. "Estes valores são, respectivamente, cerca de 3,5 e 4,2 vezes maiores que os encontrados em milho de grãos amarelos", relata o pesquisador. A partir de reações químicas no organismo, a pró-vitamina A transforma-se em vitamina A, que tem papel importante para a saúde dos olhos.

Ainda segundo ele, nas próximas duas safras a linhagem selecionada será avaliada quanto ao desempenho agronômico na região Nordeste e em outras regiões do país. "Caso os testes indiquem boa performance agronômica e melhor qualidade nutricional, poderemos ter uma cultivar com maiores teores de carotenóides pró-vitamina A a partir de 2010", afirma. Mesmo com maiores teores de carotenóides pró-vitamina A, o milho, para ser considerado pelos pesquisadores como biofortificado, precisa apresentar teores de, no mínimo, 15 microgramas/grama.

Enquanto isso, os produtores rurais podem ter acesso ao BRS Assum Preto, uma variedade de alta qualidade protéica e com maiores teores de aminoácidos essenciais, como o triptofano e a lisina. A variedade é indicada para as condições semi-áridas do Nordeste brasileiro por apresentar ciclo superprecoce - da emergência das sementes à colheita são necessários 100 dias, em média.

Uma das principais contribuições que a pesquisa agropecuária deve oferecer para o combate à desnutrição é o desenvolvimento de alimentos mais nutritivos. Além de características desejáveis como a facilidade de serem produzidos, processados e consumidos, tais alimentos devem ser também acessíveis à dieta básica das populações, em especial, das regiões mais pobres do mundo, como África, Ásia, América Latina e Caribe, principais focos dos programas HarvestPlus e AgroSalud, que no Brasil configuram uma rede de centros de pesquisa coordenados pela Embrapa Agroindústria de Alimentos (Rio de Janeiro-RJ).

A biofortificação de produtos agrícolas para melhoria da nutrição humana tem o objetivo de suprir a dificuldade de suplementação de vitaminas e minerais (pró-vitamina A, ferro e zinco) em regiões sem infra-estrutura adequada para a distribuição de alimentos processados. Por isso, a proposta supera as limitações a partir do uso de tecnologias que têm como base a semente de produtos agrícolas melhorados convencionalmente (cruzamento de plantas da mesma espécie).

Sementes com maiores teores de micronutrientes são o diferencial do programa. De acordo com o pesquisador Paulo Evaristo Guimarães, o milho, devido à sua amplitude e facilidade de produção e consumo, é um dos cereais que merece destaque nesta rede de pesquisa que também investiga arroz, feijão, feijão caupi, abóbora, batata doce, mandioca e trigo.

domingo, 7 de junho de 2009

DECRETO REGULAMENTA PRODUÇÃO E COMÉRCIO DE BEBIDAS.

O padrão de identidade e qualidade das bebidas nacionais foi atualizado, nesta sexta-feira (5), por meio do Decreto nº 6.871, publicado no Diário Oficial da União. O regulamento detalha e disciplina alguns pontos da Lei nº 8.914, de 1994, como produção, registro, fiscalização, além da importação e exportação de bebidas, com exceção de vinhos, vinagre, suco de uva e bebidas derivadas da uva e do vinho.

O decreto estipula como devem ser feitas e quais as matérias-primas utilizadas na fabricação das bebidas. Para exportação, permite que a composição e a rotulagem da bebida sejam feitas conforme o mercado do país de destino da mercadoria (exceto para as bebidas típicas do Brasil).

Com a atualização do regulamento, o trâmite para registrar bebidas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) fica mais rápido, pois dispensa de aprovação de rotulagem. Além disso, facilita a exportação do produto, pois segundo as novas regras, a rotulagem poderá atender especificamente às exigências do país importador. A descentralização das atividades também é um ponto abordado no decreto, conforme determinado no Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (SUASA).

CONAB VENDE MILHO A PRODUTORES ATINGIDOS PELA SECA.

A Conab vai vender 300 mil toneladas de milho para agricultores familiares da região Sul atingidos pela seca, sendo 200 mil t para os produtores gaúchos, 75 mil t para os catarinenses e 25 mil t para os paranaenses. A saca de 60 quilos do cereal será negociada por R$ 16,50 e cada produtor poderá comprar até três toneladas. As vendas devem começar em 15 dias.

Parceria - A medida será realizada por uma parceria entre a estatal e o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) para apoiar pequenos produtores da região, sobretudo bovinocultores de leite. Uma das novidades desta operação será um serviço de delivery. Quando o agricultor comprovar que não dispõe de transporte para levar o milho do armazém até sua propriedade, a entrega será feita pela estatal. "Nossa expectativa é garantir que até mesmo as famílias que vivem em regiões isoladas recebam o produto", diz o diretor de Política Agrícola e Informação da Conab, Silvio Porto.

DAP - Para ter acesso ao cereal, o produtor precisará apresentar uma Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), documento que identifica a família como beneficiário do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar.Cerca de 235 mil toneladas de sairão de armazéns da região norte do Mato Grosso, com um custo da remoção de aproximadamente R$ 108 milhões para a Conab. As 65 mil toneladas restantes já estão disponíveis nos estoques públicos da região Sul.

Crédito - Para realizar o pagamento do milho os agricultores vão contar com uma linha de crédito emergencial de R$ 258 milhões disponibilizados pelo MDA. Segundo o Ministério, cada produtor poderá solicitar aos bancos via Pronaf até R$ 1.500, a ser pago em até dois com juros de 0,5% ao ano.