quarta-feira, 26 de agosto de 2009

EVITE A TRISTEZA PARASITÁRIA COMBATENDO O CARRAPATO.

O controle integrado do carrapato é a melhor forma de combater a tristeza parasitária porque os rebanhos não podem ficar totalmente livres desses parasitos, uma vez que eles funcionam como uma espécie de vacina natural, ajudando o animal a desenvolver resistência contra a doença. Em número reduzido, o carrapato ajuda na manutenção da circulação dos agentes causais da tristeza parasitária nos rebanhos em níveis tão baixos que os animais não chegam a adoecer, uma vez que estarão com seu sistema imunológico ativo contra a doença.

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O gado leiteiro costuma ser mais acometido pela tristeza parasitária do que o gado de corte. “A gente sabe que os bovinos de leite têm uma infestação por carrapatos muito maior do que os bovinos de corte”, explica a pesquisadora da Embrapa Rondônia, Luciana Gatto Brito. “Eles são muito mais susceptíveis à ocorrência da doença, principalmente os animais mais jovens porque ainda estão descobertos pela proteção do sistema imunológico”.

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Os produtores devem ficar atentos aos sintomas da tristeza parasitária e, em caso de suspeita de sua ocorrência, procurar um especialista para que seja dado o tratamento adequado, evitando maiores danos ao rebanho e prejuízos à sua produção.

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Geralmente a doença surge em forma de surtos, prejudicando todo o rebanho e não um único animal. Pesquisas da Embrapa indicam que a melhor forma de prevenir a tristeza parasitária bovina é realizar o controle integrado do carrapato, onde se utilizam várias estratégias de controle que possibilitam manter os rebanhos com baixos níveis de infestação durante todo o ano, sendo o controle estratégico, uma das mais importantes práticas que deve ser adota nos rebanhos.

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O controle integrado do carrapato dos bovinos ou controle estratégico deve ser realizado no período que antecede o início das chuvas,no meio deste período, e em seu final. “Utilizando uma série de estratégias, como o controle estratégico, rotação de pastagens e utilização de animais “aspiradores” de larvas nas pastagens, assim como a utilização de carrapaticidas de alta eficiência para o controle das populações de carrapatos nas propriedades consegue-se um bom controle desse ectoparasita nos rebanhos, evitando que haja uma grande concentração de carrapatos nos animais e nas pastagens, permitindo que se faça também um bom controle da tristeza parasitária”, conforme explica Luciana Gatto Brito, pesquisadora da Embrapa Rondônia.