terça-feira, 28 de setembro de 2010

CORREIOS LANÇAM SELO DA BIODIVERSIDADE.



Os Correios divulgaram nesta sexta-feira (24/09), na Usina do Gasômetro, em Porto Alegre, o selo que marca o Ano Internacional da Biodiversidade, instituído pela Assembléia Geral das Nações Unidas. A ação marca a abertura oficial da Bionat Expo – Feira de Sustentabilidade, que reunirá 64 expositores e 39 oficinas gratuitas no local.

O selo é composto por duas unidades, formando um bloco. No selo da esquerda, é mostrado o tomate, um dos mais populares vegetais; no da direita, um canteiro orgânico de verduras folhosas. Acima, na composição do bloco, a logomarca da Exposição Mundial de Filatelia – Portugal 2010 e a logomarca do Ano Internacional da Biodiversidade, que apresenta três componentes fundamentais: o ano 2010 e os outros elementos iconográficos, que simbolizam a biodiversidade (peixes, ondas, um flamingo, o ser humano – um adulto e uma criança, e uma árvore) e, abaixo, o título “2010 Ano Internacional da Biodiversidade”.

Na criação do selo foram utilizadas as técnicas de pintura a guache e computação. O selo da Biodiversidade passará a será utilizado em todas as agências dos Correios do Brasil dentro de algumas semanas.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

LANÇADA REDE DE PESQUISA SOBRE BIODIVERSIDADE.


Uma rede nacional de pesquisa com a finalidade de aumentar o conhecimento sobre a biodiversidade brasileira acaba de ser lançada com aporte inicial de R$ 51,7 milhões, que financiarão trabalhos científicos sobre o assunto.

O Sistema Nacional de Pesquisa em Biodiversidade (Sisbiota-Brasil) é uma iniciativa conjunta entre os ministérios da Ciência e Tecnologia, da Educação e do Meio Ambiente, do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e de 18 fundações de amparo à pesquisa estaduais: Fapeam, Fapema, Fapepi, Fapergs, Fapes, Fapesb, Fapespa, Fapitec, Fundect, Fapemig, Facepe, Fapemat, Fapeg, Fapesc, FAPDF, Fapern, Fundação Araucária e FAPESP.

“Ter um sistema nacional para reunir informação da biodiversidade brasileira era um anseio da comunidade científica que atua nessa grande área”, disse Carlos Alfredo Joly, coordenador do Programa Biota-FAPESP e professor da Universidade Estadual de Campinas, que ressaltou serem fundamentais essas informações para subsidiar políticas públicas de utilização sustentável dessa biodiversidade.

A experiência do programa paulista auxiliou na elaboração do Sisbiota-Brasil, que contou com a participação de membros do Biota-FAPESP e da diretoria científica da FAPESP nas reuniões que deram origem ao programa. O texto do edital de lançamento também foi apresentado a membros da coordenação do Biota-FAPESP para sugestões e contribuições. Dois membros da coordenação do programa paulista participarão da gestão do sistema nacional: Roberto Berlinck, do Instituto de Química da Universidade de São Paulo, em São Carlos, que fará parte do conselho técnico, e Joly, que terá uma cadeira no conselho científico.

Joly espera que o Sisbiota reproduza nacionalmente o salto de qualidade que o Biota-FAPESP representou para o Estado de São Paulo. “Isso só ocorrerá se houver garantias de que o financiamento será mantido em médio e longo prazos, uma condição que a FAPESP sempre manteve”, disse. No Sisbiota-Brasil as FAPs serão cofinanciadoras dos projetos de pesquisa desenvolvidos dentro de seus respectivos estados.

O edital 47/2010, lançado em 2 de setembro pelo CNPq, regulamenta o processo de financiamento do Sisbiota-Brasil. As propostas de trabalhos serão recebidas até o dia 18 de outubro, os resultados serão divulgados em novembro e a contratação dos aprovados terá início em dezembro.

Do valor total do edital, R$ 22,7 milhões virão das FAPs, sendo que a FAPESP participará com R$ 10 milhões. Os outros 29 milhões serão financiados pelo FNDCT (R$ 12 milhões), pelo CNPq (R$ 6 milhões), pelo MMA (R$ 6 milhões) e pela Capes (R$ 5 milhões).

O Sisbiota-Brasil será dividido em três chamadas. A primeira visa a preencher lacunas do conhecimento da biodiversidade brasileira financiando propostas de projetos individuais que elaborem sínteses das informações disponíveis de todos os grupos taxonômicos de vertebrados, invertebrados, plantas e microrganismos.

Na chamada, o valor máximo destinado a cada trabalho é estabelecido de acordo com o bioma a ser investigado. Amazônia e Zona Costeiro-Marinha são os biomas que envolvem os maiores valores individuais por proposta: R$ 600 mil. Pesquisas sobre o Cerrado, a Caatinga e a Mata Atlântica poderão ser financiadas com até R$ 300 mil cada uma; para o Pantanal e o Pampa, cada projeto terá o teto de R$ 150 mil. A pesquisa em redes temáticas será o foco da segunda chamada. As propostas dessa fase deverão ser abrangentes e englobar vários grupos taxonômicos, funcionais ou ecológicos e envolver um ou mais biomas.

Estima-se que as propostas da segunda chamada tenham valor máximo de R$ 2 milhões de financiamento para pesquisas novas e de R$ 1 milhão para propostas que integrem programas já existentes e contem com financiamentos. A terceira chamada visa a financiar projetos que objetivem o entendimento e a previsão de respostas da biodiversidade às mudanças climáticas e aos usos da terra. Essa fase terá o financiamento máximo de R$ 650 mil por proposta.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

PESQUISADORES CEARENSES ESTÃO EM BUSCA DO LEITE FORTIFICADO.

A ideia é usar cabras transgênicas para obtenção do produto, pois, segundo a pesquisa, esses animais são capazes de produzir, nas glândulas mamárias, duas proteínas humanas: lisozima e lactoferrina. Elas são encontradas no leite materno humano e têm propriedades antibióticas e antimicrobianas.

Para execução do projeto de pesquisa, a Unifor teve sinal verde da Conmissão Técnica Nacional de Biosseguranla (STNBio) para cirar linhagens transgências de bovinos e caprinos, além da permissão do Ministério da Agricultura para a importação de sêmen de caprinos transgênicos da Universidade da California, em Davis/EUA.

A bióloga Luciana Bertolini, que integra a equipe da Unifor, afirma que “importar o sêmen é parte importante da pesquisa”. Segundo ela, as fêmeas de cabras no Brasil servirão como “mães de aluguel” para a produção de clones dos animais americanos, que já possuem transgenia para produção da proteína lisozima. Os pesquisadores querem desenvolver caprinos transgênicos que carreguem o gene de outra proteína, a lactoferrina humana.

Processo científico.
A produção será feita por meio de DNA recombinante - mesma metodologia de fabricação de alguns medicamentos. Na indústria farmacêutica, o DNA recombinante costuma ser inserido em bactérias ou leveduras, que funcionam como biofábricas. "Já proteínas muito complexas, como a lactoferrina, precisam ser produzidas em animais", explica Bertolini.

A Unifor pretende construir o primeiro laboratório de animais transgênicos capazes de produzir as duas proteínas humanas. A ideia é ter um rebanho em dois anos. A universidade usará, no laboratório, parte dos R$ 6 milhões liberados pelo Ministério de Ciência e Tecnologia para as pesquisas, que envolvem outras duas universidades cearenses: a Uece, estadual, e a UFC, federal.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

PRIMEIRO PRODUTO AGRÍCOLA BRASILEIRO RECEBE DENOMINAÇÃO DE ORIGEM.

O arroz do litoral norte gaúcho será o primeiro produto agrícola brasileiro a receber o registro de Denominação de Origem. Trata-se de uma modalidade de Indicação Geográfica (IG) do alimento que apresenta características exclusivas (aspecto, sabor, consistência) em decorrência do seu local de origem, como o clima e topografia. O Certificado de Indicação Geográfica - espécie de Denominação de Origem - foi entregue à Associação de Produtores de Arroz do Litoral Norte Gaúcho (Aproarroz) pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), nesta quarta-feira, 1º de setembro. A solenidade ocorreu em Esteio (RS), na programação da 33ª Exposição Internacional de Animais, Máquinas, Implementos e Produtos Agropecuários (Expointer).

O registro de indicação geográfica conquistado pelos produtores da região agrega valor e imprime uma marca de qualidade ao cereal. Há marcas de reconhecimento mundial, como o presunto italiano de Parma, o queijo Roquefort e o Champagne franceses. A indicação geográfica significa um ganho de qualidade no produto, permitindo maior competitividade nos mercados nacional e internacional.

O reconhecimento do arroz gaúcho como Denominação de Origem foi possível pelo apoio de diversas instituições como a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o INPI, que concede o registro, além do Mapa.

O Ministério da Agricultura apoia tecnicamente associações de produtores para que os empreendedores rurais atendam os requisitos para da IG. No caso do arroz gaúcho, treinamentos promovidos por técnicos do ministério abordaram a organização da produção e incentivaram medidas de agregação de valor e diferenciação do produto.

Características.
A principal peculiaridade do arroz produzido na região do litoral norte gaúcho é a maior percentagem de grãos inteiros e a baixa taxa de gessamento, que confere maior translucidez e cor branca mais intensa ao grão. Isso é possível pela influência dos ventos, da temperatura e da umidade que predominam na área. O vento constante e a quantidade de água na região, pela proximidade com a Lagoa dos Patos e o Oceano Atlântico, proporcionam clima e temperaturas estáveis, ideais para o cultivo do arroz.

Conforme a técnica da Superintendência Federal de Agricultura no Estado do Rio Grande do Sul, Ana Lúcia Stepan, o arroz do litoral norte gaúcho já é reconhecido e valorizado pelos atacadistas e beneficiadores de todo o País, como produto de melhor qualidade e maior rendimento. "Mas estas características ainda não são conhecidas pelo grande público. Com o registro da Denominação de Origem, a expectativa é que o consumidor perceba essas vantagens e consolide a demanda pelo produto de qualidade garantida", afirma.

Outras sete indicações geográficas no Brasil, todas na modalidade Indicação de Procedência, são os vinhos e espumantes do Vale dos Vinhedos (RS), café do Cerrado Mineiro, carne e derivados do Pampa Gaúcho, cachaça de Paraty (RJ), uva de mesa e manga do Vale do Submédio São Francisco (BA e PE), couro acabado do Vale do Sinos (RS) e vinhos e espumantes de Pinto Bandeira (RS). Na Indicação de Procedência, o alimento é reconhecido pelo modo de produção peculiar de determinada cidade, região ou País.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

LULA SANCIONA LEI QUE CRIA FUNDO DE CATÁSTROFE COM R$ 4 BILHÕES DISPONÍVEIS.

“O Fundo de Catástrofe reforça o apoio do governo brasileiro às atividades rurais”, disse Wagner Rossi, ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, na quinta-feira (26.08), durante cerimônia em Brasília. A lei que cria o fundo foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida vai garantir cobertura suplementar às seguradoras e resseguradoras em caso de catástrofes climáticas, como secas intensas ou excesso de chuva. Para o ministro da Agricultura, o novo instrumento é fundamental, porque a agropecuária é uma atividade de riscos específicos relacionados ao clima, que não podem ser controlados pelo empreendedor rural.

O governo federal vai aplicar até R$ 4 bilhões por meio de títulos públicos, sendo metade neste primeiro ano de execução. “O fundo vai ajudar o agricultor a enfrentar um grande desafio, que é esse risco adicional em uma atividade tão importante para a economia brasileira”, afirmou. Wagner Rossi lembrou que a agricultura é responsável pelo superávit da balança comercial do País, mesmo em momentos de crise. Em 2009, o setor foi responsável por 42,5% das exportações brasileiras.

De acordo com o ministro, a medida faz parte de um conjunto de ações para incentivar a produção agropecuária, com sustentabilidade e garantia de renda ao produtor. Além da consolidação do seguro rural com a criação do fundo, Rossi mencionou a ampliação da oferta do crédito rural nos últimos sete anos e a retomada do programa de estoques públicos.

“O seguro rural bem estruturado é um sonho antigo do setor e começou com o programa de subvenção do governo federal, em 2005. Com o Fundo de Catástrofe, vamos conseguir estabilidade para ampliar esse seguro no País”, disse Márcio Freitas, presidente da Organização Brasileira de Cooperativa (OCB).

Diretor da seguradora líder no mercado nacional, Wady Cury compartilha a opinião. Ele considera que o Fundo de Catástrofe vai permitir que novas empresas seguradoras ingressem na agricultura, reduzindo custos das apólices e dando garantia ao produtor rural da manutenção desse tipo de seguro. Cury aponta o crescimento significativo do setor no Brasil. Em cinco anos, o número de apólices contratadas cresceu mais de 8.000% e a área segurada aumentou 9.686%.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

ARROZ PRETO PODE AJUDAR NO COMBATE AO CÂNCER.


Cultivado na China, mas adorado no Ocidente, o arroz preto pode ser eficiente na prevenção de ataques cardíacos e no combate ao câncer. Cientistas da Louisiana State University analisaram amostras do produto cultivadas no sul dos Estados Unidos e encontraram altos índices de antocianina e antioxidantes .

Também presentes em frutas e vegetais, como o pimentão vermelho, estas substâncias garantem a cor escura do arroz e ajudam na proteção das artérias e previne as lesões no DNA, que desencadeiam o câncer. “Uma colher de arroz preto contém pouco açúcar e ainda é rica em fibras, antioxidantes e vitamina E”, defende o cientista Zhimin Xu.

No passado, o arroz preto era conhecido na China como “arroz proibido” porque aparecia somente nas refeições da nobreza. Hoje, o cereal é comum nas receitas de sushis e sobremesas asiáticas. Zhimin Xu acredita ainda que o grão tem potencial para incrementar bebidas, massas, bolos, bolachas, entre outros.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

SAFRA DE GRÃOS 2009/2010 DEVE SUPERAR A ANTERIOR EM 9,2%, ESTIMA IBGE.

A safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas deve chegar a 146,4 milhões de toneladas em 2010, resultado recorde na série histórica da produção nacional, informou nesta quinta-feira (05/08) o Instituto de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com a sétima estimativa do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), a safra deve ser 9,2% maior do que a obtida em 2009, de 134 milhões de toneladas. A projeção supera em 0,3% a do levantamento anterior, divulgado em junho.

A área plantada das três principais culturas – soja, milho e arroz, que respondem por 83,1% do total – deve apresentar variações de 7,2%, -6,5% e -5,9%, respectivamente, em relação ao ano anterior. Quanto à produção, o milho e a soja devem apresentar expansão de 4,4% e 19,8%, respectivamente, e o arroz deve ter retração de 10,3%.

Das cinco regiões do país, o Sul deve produzir o maior volume de grãos – 63,1 milhões de toneladas. O Centro-Oeste deve responder por 50,9 milhões de toneladas, seguido do Sudeste, com 16,5 milhões; do Nordeste, com 12 milhões; e do Norte, com 3,9 milhões.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) também divulgou um levantamento da safra de grãos. Segundo a estatal, devem ser colhidos 147,1 milhões de toneladas na safra 2009/2010. A diferença entre os dados divulgados pelo IBGE e pela Conab se deve aos períodos avaliados. O IBGE analisa a colheita de janeiro a dezembro, enquanto a Conab se baseia no ano-safra, que vai de agosto a julho.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

PARABÉNS, AGRICULTOR! 28 DE JULHO, DIA DO AGRICULTOR...

O agricultor

Antônio Cândido Barone

.

Ele está lavrando a terra
Com chuva, sol ou calor;

Nunca deixa a sua roça

Nosso irmão agricultor!

.

Empunhando a sua enxada

Vive sempre capinando;

A lavoura vai crescendo

Quando o chão vai cultivando.

.

E vem da terra bendita

Toda a fartura e grandeza;

Da umidade do suor

Há de brotar a riqueza.

.

Vem dali o alimento

Que surge do sacrifício

Vem dali todo o sustento

Através do benefício.

.
Quando passares na roça,

Vendo alguém a trabalhar,

Cumprimente-o com respeito

Sem receio de abraçar!

.

Pois dentro da natureza,

Esse alguém - rosto suado –

Confundindo-se na terra,

É por Deus abençoado!

segunda-feira, 26 de julho de 2010

DESINFETANTES À BASE DE ÓLEOS ESSENCIAIS DE PLANTAS.

As primeiras análises laboratoriais de óleos essenciais para confecção de desinfetantes naturais indicam um potencial bastante positivo. Cultivadas no viveiro da fazenda experimental do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), em Viana (ES), algumas espécies de plantas terão os princípios ativos analisados por universidades e faculdades. O intuito é identificar e comprovar o efeito dos compostos vegetais bactericidas e fungicidas, tanto para limpeza doméstica quanto para uso odontológico. Engenheira florestal e pesquisadora responsável, Fabiana Ruas aposta que o sucesso do projeto pode aumentar as possibilidades de comercialização do sistema produtivo em geral.

Distribuídas entre diversas instituições, as atividades da pesquisa contam com os profissionais da Faculdade Espírito-santense de Administração (FAESA) para a parte de identificação botânica. A participação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) se destina ao fornecimento de informações farmacológicas específicas. Já a formulação dos medicamentos e extratos ficará a cargo da Univix Faculdade Brasileira. E os testes na área odontológica serão realizados pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

O carro chefe é a aroeira, conhecida como pimenta rosa é exportada como condimento. O grande diferencial desses produtos é não causar nenhum tipo de dano à saúde nem ao meio ambiente, uma vez que o cultivo tem que ser natural. Com os resultados positivos da pesquisa e todo o incentivo dado aos produtos orgânicos, cremos que o produtor rural vá se motivar a entrar nesse mercado crescente. Há uma gama de possibilidades para fitoterápicos, aromaterapia, massagem, vitaminas e suplementos. É um cultivo de baixo custo que pode utilizar mão de obra familiar, diversificando a renda da propriedade— comenta.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

BRASIL DEVE COMERCIALIZAR DIESEL DE CANA-DE-AÇÚCAR EM 2011.

O Brasil deve comercializar diesel produzido a partir de cana-de-açúcar em 2011, segundo a produtora americana do biocombustível Amyris Biotechnologies, após inaugurar um projeto em associação com a prefeitura da cidade de São Paulo, nesta terça-feira (20/07).

Segundo a divisão brasileira da Amyris Biotechnologies, a fábrica da São Martinho, em Pradópolis, SP, que irá produzir biocombustível em grande escala, deve entrar em funcionamento no próximo ano. A comercialização do produto será imediata.

No projeto piloto desenvolvido pela Amyris, em parceria com a prefeitura, três ônibus do transporte urbano público serão abastecidos com 5% do biodiesel de cana-de-açúcar, enquanto outros três serão abastecidos unicamente com biocombustível, a fim de estabelecer um comparativo de rendimento. A Amyris, que desenvolveu o biocombustível de segunda geração, escolheu o mercado brasileiro como plataforma do produto e espera se unir aos grandes produtores locais de etanol, como Cosan, Bunge e Açúcar Guarani, para conseguir atender a futura demanda.

Participam também da inciativa a multinacional automotiva alemã Mercedes-Benz, encarregada de fabricar os motores dos ônibus, e a Petrobras, que tomará conta da distribuição do diesel de cana-de-açúcar. O diesel de cana-de-açúcar foi aprovado pelos organismos reguladores dos Estados Unidos, que o consideraram o biocombustível menos poluente e que não atenta contra a produção de alimentos.